Assim, ao indagar sobre a importância da ação transformadora que ocorre a partir de um encontro verdadeiro ou, que deveria ocorrer tanto na relação educador-educando, quanto no processo de “cura” para as dores da alma..., refleti sobre a importância do olhar mais sensível ao outro. Olhar em direção ao olhar do outro, para se conectar com a sua essência, para aceitar o outro como ele é... e, delicadamente estabelecer o encontro para o processo de transformação.
Quando
praticamos a escuta, aquela que nos aproxima da realidade do nosso interlocutor,
conseguimos ser mais empáticos. A escuta nos transporta para que
nos coloquemos no lugar do outro e, é no deslocar-se para o outro que conseguimos
a abertura para compreender e ajudar sem julgar, criticar ou rotular. É no ato amoroso da compreensão que se dá a
transformação e o entendimento da natureza interior.
O verdadeiro encontro, sem dúvida nenhuma, provoca transformação, e isto, está ao alcance do ser humano, portanto deverá estar a serviço da evolução da vida. Assim, a prática do diálogo reflexivo, esclarece as nossas questões interiores, as nossas inquietações e, nos conduz para o caminho do desenvolvimento interior.
E para retratar a alquimia disto tudo, nada melhor que as sábias palavras de Carl Gustav Jung:
E para retratar a alquimia disto tudo, nada melhor que as sábias palavras de Carl Gustav Jung:
“O encontro de duas personalidades, assemelha-se ao contato de duas substâncias
químicas: se alguma reação ocorre, ambos sofrem uma transformação.”
Um abraço, Renata Calixto
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